Qual é a importância do corpo ideal?
(Melissa Osterlund)
Tema atualíssimo, polêmico e atemporal: são essas as principais características do espetáculo “Dona Gorda”. Com direção de Paulo Guerra, texto de Lisiane Berti e Marcelo Vázquez e magistral atuação de Lúcia Bendati, o monólogo, que estreou em Fevereiro de 2003, conta a história de Cláudia, uma mulher solteira em busca do amor e do corpo ideal. Como o nome do espetáculo já sugere, a personagem vive o drama de estar fora dos padrões de beleza – acima do peso –, não conseguindo usar roupas que, segundo ela, serviam uma semana atrás. Ao começar a se preparar para o casamento da melhor amiga, Cláudia trava mais uma luta contra as balanças (sim, ela utiliza diversas, dando um tom de humor ao misticismo que demonstra quanto à eficiência delas), fato que aumenta sua angústia. Entre “pulsações” de seu estômago – que, constantemente, “pede” comida – e lembranças amargas do namorado que a deixou, Cláudia, conforme o dia passa, tenta vencer a barreira que exclui “gordinhas” como ela da sociedade, considerando que deve ser “ela mesma”, sem preocupar-se com a opinião alheia. Mas é só retornar a vontade de comer que ela entra em desespero novamente e “ataca” a geladeira. “Dona Gorda suscita muita identificação com a platéia, pois somos uma legião de insatisfeitos. Vivemos em um sistema bombardeado por padrões, de todos os tipos, e quem foge a eles tem que aprender a lidar com esta ‘inadequação’. Uns sofrem mais; outros, menos”, diz Lúcia Bendati. O final da peça é feliz, reafirmando que, apesar de a maioria das pessoas ter preconceito contra indivíduos acima do peso – mesmo que quase inconsciente –, sempre haverá alguém que enxerga o real valor do outro, visto que o essencial é ter bom caráter e bom coração. A atriz, que comemora o sucesso da temporada de “Dona Gorda” no Porto Verão Alegre 2008, estreará no próximo dia 22 “Rainha do Lar”, outro monólogo também dirigido por Paulo Guerra, na programação do Porto Verão.
Tema atualíssimo, polêmico e atemporal: são essas as principais características do espetáculo “Dona Gorda”. Com direção de Paulo Guerra, texto de Lisiane Berti e Marcelo Vázquez e magistral atuação de Lúcia Bendati, o monólogo, que estreou em Fevereiro de 2003, conta a história de Cláudia, uma mulher solteira em busca do amor e do corpo ideal. Como o nome do espetáculo já sugere, a personagem vive o drama de estar fora dos padrões de beleza – acima do peso –, não conseguindo usar roupas que, segundo ela, serviam uma semana atrás. Ao começar a se preparar para o casamento da melhor amiga, Cláudia trava mais uma luta contra as balanças (sim, ela utiliza diversas, dando um tom de humor ao misticismo que demonstra quanto à eficiência delas), fato que aumenta sua angústia. Entre “pulsações” de seu estômago – que, constantemente, “pede” comida – e lembranças amargas do namorado que a deixou, Cláudia, conforme o dia passa, tenta vencer a barreira que exclui “gordinhas” como ela da sociedade, considerando que deve ser “ela mesma”, sem preocupar-se com a opinião alheia. Mas é só retornar a vontade de comer que ela entra em desespero novamente e “ataca” a geladeira. “Dona Gorda suscita muita identificação com a platéia, pois somos uma legião de insatisfeitos. Vivemos em um sistema bombardeado por padrões, de todos os tipos, e quem foge a eles tem que aprender a lidar com esta ‘inadequação’. Uns sofrem mais; outros, menos”, diz Lúcia Bendati. O final da peça é feliz, reafirmando que, apesar de a maioria das pessoas ter preconceito contra indivíduos acima do peso – mesmo que quase inconsciente –, sempre haverá alguém que enxerga o real valor do outro, visto que o essencial é ter bom caráter e bom coração. A atriz, que comemora o sucesso da temporada de “Dona Gorda” no Porto Verão Alegre 2008, estreará no próximo dia 22 “Rainha do Lar”, outro monólogo também dirigido por Paulo Guerra, na programação do Porto Verão.
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